Eu achei engraçado colocar este título porque era exatamente o que eu não estava querendo... Mas eu gostei. E vocês? Hoje trouxe uma história
Líria
Era um vez uma flor. Uma flor
branca como a neve com uns tons de azul celeste. Uma flor que vivia solitária,
mas sempre estava feliz, pois tinha esperança de que um dia, chegaria seu
momento. Essa flor vivia sonhando, ela morava em um campo, mas o seu campo era
dividido em dois lados. Ao norte, estavam as flores iguais, todas tão parecidas
que não tinha como diferencia-las. E o sul, vivia a grama. Porém, lá no meio do
verde que ocupava toda a parte sul do campo vivia essa florzinha solitária. E
um dia chegou uma menina. Uma menina chamada Margaret.
A esperança da florzinha excluída
e diferente das outras então surgiu. Margaret se mudou para uma casa perto do
campo, e então passou a cuidar dele todos os dias. Ela ia ao lado norte e
conversava com as florzinhas iguais, e depois visitava Líria. A flor do sul
havia recebido esse nome de Margaret. Líria e Margaret tinham uma relação que
as flores do norte não entendiam. Elas eram diferentes, mas uma via na outra
sua semelhança. Margaret e Líria eram muito parecidas seus pensamentos eram os
mesmos.
Tempos se passaram e a florzinha
Líria foi ficando mais forte com os cuidados de Margaret, porém, Margaret
ficava mais fraca. Até que um dia, ficou muito doente. E Líria sabia que
Margaret não aguentaria muito tempo. Ela sabia também que podia ajuda-la.
Então, com todas as suas forças, a florzinha se desgrudou do chão. E andou,
rastejou e pulou até a casa de Margaret. Lá, Líria observava a menina com
tristeza. As duas se olharam e uma lágrima escorreu dos olhos de Margaret. Essa
lágrima pingou em Líria. Assim, Líria se desmanchou em água. Líria havia virado
água.
E com essa água, Margaret se
curou. Bebeu e cresceu. Virou uma menina linda, com pele branca e olhos azuis.
Líria não era mais uma florzinha solitária que vivia no sul do campo de
Margaret. Ela era parte da menina que a salvou um dia. Margaret e Líria agora
eram uma só. Eram uma esperança que ninguém sabia explicar. Eram parte uma da
outra.
Uma obra de Isabella Wickert
Eu gostei bastante, mas queria saber a opinião de vocês... Então ok, beijos! Até
Ficou demais nova cara do blog, lindo!
ResponderExcluirAdorei a sua história, não achei triste não, achei linda e cheia de esperança!
Quero ler mais!
beijinhos e boas férias!